NESTA QUINTA (28): FOGO NO MAR!
Samuele tem 12 anos e vive em uma ilha no meio do mar, na costa sul da Itália. Ele vai para a escola, gosta de caçar e brincar na terra, mesmo que tudo ao seu redor seja sobre o mar e os homens, mulheres e crianças que tentam atravessá-lo. Sua ilha não é como as outras, seu nome é Lampedusa, e é a fronteira mais simbólica da Europa, atravessada por centenas de milhares de imigrantes nos últimos 20 anos em busca de liberdade.
Saiba mais:
+ O documentário captura a vida da ilha de Lampedusa, na costa sul da Itália. O local se tornou linha de frente na crise imigratória europeia, e virou manchete mundial nos últimos anos por ser o primeiro porto de escala para centenas de milhares de imigrantes, da África e do Oriente Médio, que tentam fazer uma nova vida no continente europeu;
+ Vencedor do Urso de Ouro – Melhor Filme – Festival de Berlim 2016, com Meryl Streep na presidência do júri;
+ Sobre o longa, Meryl Streep declarou: “Este filme é o melhor exemplo do que a Berlinale significa. Um filme urgente, imaginativo e necessário, que instiga o nosso envolvimento e à nossa ação.”;
+ Gianfranco Rosi foi o único diretor a vencer com um documentário o maior prêmio em dois dos festivais de cinema mais importantes atualmente; antes com o filme Sacro Gra, vencedor do Leão de Ouro na 70ª edição do Festival de Veneza em 2013 (e foi a primeira vez que um filme Italiano levou o prêmio após 15 anos), e agora com Fogo no Mar na Berlinale;
+ Gianfranco Rosi nasceu em Eritrea(Africa). Durante a Guerra da Independência de Eritréia, com apenas 13 anos de idade, ele foi levado pela segurança na Itália, em um avião militar, deixando sua família para trás, o que pode tê-lo levado a dirigir o longa com sincera e profunda sensibilidade; ao receber o prêmio em Berlim, declarou: “Espero que este filme sirva para fazer as pessoas tomarem consciência de que não podem continuar morrendo no mar para fugir de uma tragédia.”;
+ “Onde o jornalismo termina, Fogo no Mar começa. É preciso um documentarista único, como Gianfranco Rosi para capturar o drama através do periscópio de sua câmera focada na pequena ilha siciliana de Lampedusa.” segundo o The Hollywood Reporter;
+ “O júri do Berlinale acertou em cheio. O documentário de Gianfranco Rosi sobre a crise migrante na Europa se envolve profundamente com um dos principais tópicos do nosso tempo, e também exibe um estilo cinematográfico humano e singular.” segundo o The Guardian;
+ “poderoso, chocante e intensamente humano” segundo o Screen Daily;